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Mialgia, o outro nome da dor muscular

Conceito

A mialgia é o principal sintoma das doenças que acometem qualquer parte do sistema musculoesquelético, sendo mais comum em mulheres. As queixas mais frequentes são dores no pescoço e ombros (15% a 20% dos casos), no joelho e articulação da mandíbula (10% a 15%).

Causas

As causas podem variar entre muitos fatores, como repetição de movimentos ou sedentarismo; depressão, estresse ou ansiedade; predisposição genética; outras enfermidades (osteoartrite, fibromialgia, viroses, câncer, miopatias etc); efeitos colaterais de alguns medicamentos (estatinas, corticosteróides etc); alterações na circulação sanguínea. Mas o motivo mais recorrente ainda é consequente do uso excessivo do músculo, que acontece quando há um exagero na prática de exercícios.

Sintomas e Diagnóstico

A dor pode ser leve ou intensa (aguda), local ou difusa e normalmente aparece depois de uma lesão ou um acidente esportivo. Manifesta-se como cansaço e rigidez, acompanhada pelas sensações de queimação ou repuxamento, surgindo e desaparecendo em curtos e longos prazos. Se o problema não é tratado e persiste, pode gerar complicações no sistema do controle de dor (sensibilização central). Por isso, quando dura mais de 6 semanas e atrapalha as atividades cotidianas ou a vida social, deve-se buscar ajuda médica imediatamente - a princípio, um clínico geral ou um ortopedista. Em casos mais graves e complexos, reumatologistas, neurologistas, acupunturistas, fisioterapeutas e até psicólogos. Essa abordagem multidisciplinar costuma ser a mais eficiente.

O diagnóstico é sempre clínico, mas o médico também pode solicitar alguns exames complementares para avaliar o estado geral de saúde do paciente.

Tratamento e Prevenção

O tratamento depende da causa, mas normalmente é feito com relaxantes musculares, analgésicos, antinflamatórios, compressas de água quente e fisioterapia. Antidepressivos e anticonvulsivantes nos casos mais críticos. A recuperação total leva, em média, dois meses - ou até seis meses se a dor for crônica.

O paciente desempenha um papel fundamental na própria reestabilização. Buscar a orientação de um educador físico e aprender a lidar com a dor pode definir o resto do tratamento.

A prevenção envolve uma rotina de exercícios adequados ao condicionamento físico; respeitar os próprios limites; atenção com a postura; pausas regulares em trabalhos que se faz sentado; posição correta para dormir e hábitos de vida saudáveis.

Fonte: Medical Site

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