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Sarcopenia, a perda da massa muscular

Sarcopenia se refere a um processo natural e progressivo de perda de massa muscular à medida que vamos envelhecendo. O vigor dos músculos dura até os 30 anos e, depois dessa idade, há um declínio natural dessa força. Isso acontece porque, por incrível que pareça, nosso corpo não foi “programado” ao longo dos séculos para durar mais que 30 anos. A longevidade ainda está sendo processada pelo processo biológico. Até pouco tempo atrás quem sobrevivia até os 60 anos era chamado de “sexagenário”, por exemplo. 

A patologia pode ser causada por razões diversas, que vão desde o sedentarismo, à queda dos níveis de testosterona, estrogênio e hormônio do crescimento; falha nos estímulos nervosos dos músculos; resistência à insulina; deficiência de vitamina D e pouca ingestão de proteína.

Mas há como reverter esse quadro. Segundo a ONU, nos anos 2000 homens e mulheres alcançaram uma expectativa de vida que chega à marca de 80 anos. Porém, ainda assim, sem conservar a independência individual, a velhice continua sendo uma condição difícil, cujos maiores obstáculos são as deficiências cognitivas, a perda de massa e funções musculares. 

A saída, então, é prevenir. E a prevenção da sarcopenia está relacionada ao estilo de vida - desde ao que se come até como se exercita. Portanto, a prática regular de atividades físicas é muito importante, mas os exercícios com levantamento de peso e os de força para trabalhar a resistência promovem aumentos significativos da massa muscular, em qualquer idade. Os músculos são nossa base de sustentação, sem eles, o corpo vai ruindo. Os exercícios aeróbicos (corrida, caminhada, dança) também possuem papel importante na vitalidade e longevidade, mas têm menos impacto na força muscular. 

Há alguns fatores de risco para que a sarcopenia surja antes do previsto, como doenças debilitantes, a consolidação de fraturas e internações hospitalares. Quanto mais tempo em cima de uma cama e em inércia, maior é a perda muscular. Se não está acometido por alguma doença típica do envelhecimento - como desnutrição, distúrbios cardiovasculares, gastrointestinais, renais e neurológicos -, tudo que o idoso não pode fazer é permanecer parado. 

A sarcopenia é tão nociva e fatal quanto a osteoporose, por exemplo. Mas como fraturas e dores articulares são mais evidentes, a perda de massa acaba menosprezada - quando deveria receber a mesma atenção. Nem ao menos é considerada doença porque, por muito tempo, aceitou-se que era uma condição natural e irreversível. Não é só uma questão de estética e autoestima, mas especialmente de qualidade e expectativa de vida. 

Fonte: Medical Site

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